1.1. Comunicação Tecnológica
As
transformações tecnológicas experimentadas atualmente são refletidas em todos os segmentos da sociedade
e, na busca de informação (notícia), é
uma ferramenta que, assim como a conquista dessa informação, caracteriza
uma forma de poder. O mundo presenciou o surgimento de diversas inovações
tecnológicas no século XX, podemos destacar as mais importantes e
relevantes na área da comunicação, entre elas se destacam a televisão, o rádio,
o cinema, o celular, o computador e, por último, a internet. Todas
elas foram muito importantes para época em que foram criadas e ainda possuem um
forte papel no cotidiano de todos nós. Sendo que não houve anulação de uma com
o surgimento da outra. A introdução de novas tecnologias no século passado
gerou tensão entre a mídia antiga e a nova (atual que se conhece).
Previsões
eufóricas saudaram o advento do
telégrafo Morse e das maravilhas da comunicação que lhe seguiram [...] cada uma
parecia prometer a disseminação mais ampla de informações e de idéias. Pode-se
afirmar que isso aconteceu como se previa. Mas outros resultados, em direção
contrária, não foram previstos com igual facilidade. Cada novo veículo oferecia
novas possibilidades para a centralização de influência e controle e introduzia
possibilidades monopolistas[1]
(BARNOUW, 1982)
Conforme dito
anteriormente, o jornalismo sempre
esteve ligado à tecnologia, mesmo que alguns jornalistas ainda acreditem que a profissão é movida pela
criatividade e não se sustenta tecnologicamente. Uma das questões que pretendemos
abordar neste trabalho é a relação direta, o casamento do jornalismo e da
tecnologia e a mudança no cotidiano dos jornalistas. Com a introdução dos computadores,
os profissionais tiveram de se
adaptar à nova realidade profissional através da maior
qualificação, da especialização
crescente, das mudanças no ambiente de
trabalho e, principalmente, da sobrecarga e intensificação do trabalho. Mas é na linha de
produção de um jornal, ou revista, que
notamos as mudanças mais radicais,
tal como o diagramador que passa a ter
um novo software de edição de imagens.
Primeiramente
nos jornais e revistas da década de
oitenta (historicamente), abrangendo televisão
e rádio, quando as inovações no campo da tecnologia
transformaram o jornalismo e o seu
profissional, tudo para se adequar às novas tendências e às
necessidades do público, bem como se manter atualizado para atender aos telespectadores e aos ouvintes. A
ideia deste tema é a de tentar entender um pouco mais sobre como a
tecnologia consegue mudar o campo de uma área profissional, neste caso o jornalismo, e como funciona a engrenagem dessa mudança
na relação entre o profissional, o campo
em que ele trabalha e as inovações tecnológicas.
1.2. Relação entre Tecnologia e o
Trabalho
A máquina como
produto da tecnologia e, por sua vez, produto do homem, somente pode ser
analisada e entendida se avaliarmos também o seu criador. Nem somente a
história, juntamente com as exigências sociais, pode ser levada em conta como
fator de desenvolvimento. Somente com a história não é possível entender a máquina.
O que de fato temos como base para analisar a máquina, o
processo tecnológico, é a história natural do homem. “Tecnologia foi uma
palavra introduzida nos Estados Unidos em 1828
– ao mesmo tempo em que o termo “revolução
industrial‟ estava sendo empregado pela primeira vez na França”. Em 1832, o matemático
e economista político britânico Charles Babbage (1792 – 1871) publicou On the Economy of Machinery and Manufactures e saudou o fato de que “o trabalho de uma
centena de artífices agora é feito pelas operações de uma única máquina” (BRIGGS,
2006, p. 120). A tecnologia e seus feitos somente foram reais devido ao
resultado de uma grande gama de conquistas e evoluções referentes ao homem com parte na ciência dos corpos e
dos fenômenos da natureza.
De um lado,
é imperioso conhecer os fatos históricos
do desenvolvimento das máquinas, que não são senão a descrição do progresso do
conhecimento das forças naturais crescentemente dominadas pelo homem. Mas por
outro lado, essa histórica de fatos destina-se a servir de material para as
reflexões filosóficas que a incluirão na verdadeira história que importa
traçar, a da capacidade criadora do homem [...] (PINTO, 2005, p. 72).
Tentando
refletir sobre as criações humanas atuais, temos que levar em consideração o
conceito de mudança, de supressão e
sucessão das bases da realidade vigente. Se levarmos em conta somente a transformação
do produto, a máquina e não
considerarmos, também, a transformação daquilo que o produz, o homem,
estaríamos analisando um objeto pela metade.
É com este pensamento de que os homens não criam, não inventam e nem
fabricam nada que não lhe atendam às necessidades, que poderemos entender melhor o contemporâneo
no âmbito jornalístico, modificando totalmente a maneira como a informação é
veiculada e produzida, assim como editada.
Quando vislumbramos as inovações tecnológicas modernas, passamos a
enxergar o mundo com outros olhos.
[...] toda possibilidade de avanço tecnológico está
ligado ao processo de desenvolvimento das forças produtivas da sociedade, a principal
das quais cifra-se no trabalho humano. Tal desenvolvimento necessariamente
conduz a fraturas, a saltos qualitativos, pelos quais se instalam em certos
momentos novas formas de produção (PINTO, 2005, p.49).
Na opinião de
Álvaro Vieira Pinto, a posse dos instrumentos tecnológicos era o principal
fator para um grupo ser considerado
dominante, mas agora ela desempenha um papel quase que oposto
comparado às lutas disputadas por tribos em busca de um território de
caça. Como naquele tempo, a dominação é sempre determinada por um motivo
econômico, captura de recursos para assegurar a posse do centro metropolitano.
Sendo assim, a técnica (habilidade para desenvolver novas tecnologias)
instaura-se como ferramenta articuladora a fim de se garantir tais objetos de
dominação. Quando essa técnica era fraca, buscava-se na quantidade a solução
para o problema. Porém, somente aumentando a quantidade, não obtinha mudança
qualitativa na técnica do tempo, mas era o único meio de expandir tecnologicamente,
a quantitativa (Ibid.).
Enquanto no
passado as necessidades eram supridas pelo acréscimo quantitativo, durante a
modernidade é que entramos em um período
de transformação qualitativa, podendo se instaurar um novo método na evolução tecnológica.
“A incapacidade de explorar eficientemente as invenções criadas pela ciência
foi consequência da estrutura da sociedade helenística e das contradições de
sua economia” (CHILDE, 1954, p. 253). O ritmo do crescimento metropolitano não
vê outra saída à substituição qualitativa.
Por vários
séculos o processo produtivo escravista da antiguidade manteve-se na mesma
linha de metodologia, limitando as transformações qualitativas da tecnologia
como forma de dominação. No entanto, a contemporaneidade demonstra
que estamos entrando
em uma nova fase da convivência
humana. A normalidade desses fatos é real e entendida como normal no processo
de desenvolvimento da sociedade, ao qual podemos dizer que a tecnologia teve um
papel importante, algumas vezes benéfico e
outras vezes maléfico, interferindo
no curso social de maneira surpreendente e imprevisível. Na década passada, o aparecimento de novas tecnologias mudou
completamente o cotidiano das pessoas, reestruturando o trabalho e o lazer. O
computador, por exemplo, ocupou o cargo de muitos empregos, mas também abriu a
porta para muitos outros, oferecendo uma porta de acesso à informação de fácil
manuseio e à comunicação entre pessoas.
Porém, essas
novas tecnologias da informática são ambíguas, tendo efeitos divergentes.
Proporcionam uma quantidade maior de escolhas, mais autonomia cultural e a
abertura para a troca de idéias e outras formas culturais. Entretanto, também
causam o maior controle social possibilitado pelos sistemas eletrônicos.
Todo esse período
histórico acima tem a função
norteadora para o tema principal deste trabalho, em que procuraremos
entender como a tecnologia afeta diretamente a produção do jornalismo e
sua mão-de-obra, os jornalistas. E ainda, como o jornalismo contemporâneo
aderiu às novas ferramentas de trabalho e faz uso delas, aplicando parte dessa
mudança qualitativa que acabamos de ver.
1.3. Jornalismo Tecnológico
Contemporâneo
Pesquisadores
e jornalistas especializados, como Mark Deuze, afirmam que a ascensão e a
consolidação do jornalismo contemporâneo
(que é tecnológico, digital e novo) estão alterando aspectos importantes
de produção, redação, edição e publicação da notícia, além da circulação,
audiência e relação com os receptores. Essa afirmação de que o jornalismo está
se transformando, e se encontra em processo
de revelação de muitas de suas práticas, pode ser entendida se aceitarmos que a
contemporaneidade também está reconfigurando
as relações práticas profissionais, mudando todo o ciclo de produção de
notícia. Destacando as mudanças mais significativas temos: a facilidade e
agilidade de deslocamento; arquivos mais compactos e busca fácil de
informações; melhores ferramentas de trabalho facilitando o processo técnico;
acesso fácil a fontes de informação; um campo mais aberto para pesquisas;
qualidade na análise das informações; diminuição de custos; aumento na
produtividade dos jornalistas, principalmente repórteres, e acesso fácil às
fontes.
É nítido que a
tecnologia está facilitando, podendo ser
analisada de forma positiva às mudanças
sofridas no campo. Os novos inventos
estão exigindo cada vez mais a qualificação do jornalista, mantendo sempre
o upgrade para tudo aquilo que for novo, sempre ligando
as necessidades da prática jornalística e aplicando tais tecnologias com as
transformações da sociedade. Obriga acrescentarmos mais habilidades, manuseio
de sistemas informatizados e equipamentos cada vez mais modernos. Sempre que
algo novo surge, o jornalismo tenta
agregar alguma linguagem, a fim de desenvolver outras práticas criando novas
formas de levar a informação a todos.
Com essa
ligação direta, tanto por parte da transformação social às necessidades quanto
para o avanço tecnológico, obrigou o jornalismo a acompanhar essas
modificações, fazendo uso de ambas as conexões para conseguir se manter. Trata-se
de um padrão com muitos elementos – econômicos, ideológicos, demográficos e
políticos. Como a força dominante na comunicação de massa, a mídia desempenha
um duplo papel, influenciando e sendo influenciada por esses desenvolvimentos.
Se, de
certa forma, tais adequações vieram para
melhorar, outras não foram vistas com bons olhos. A diminuição de profissionais
na área é um fator a ser considerado
como um ponto negativo nesse processo. A tecnologia se fez
prática, levando milhares de profissionais a perderem seus empregos à custa
dos avanços tecnológicos.
Há alguns
anos, quando os serviços de informação da
Television Española tinham de fazer uma entrevista, mandava-se
uma caminhonete com 12 pessoas (repórteres, técnicos de câmera, de iluminação e
som e motorista). O material recolhido era entregue a um editor que trabalhava
sob as ordens de um diretor. Hoje basta uma pessoa para todas essas tarefas. Um
único repórter leva uma câmera digital um pouco maior que sua mão, grava a entrevista, pesquisa
material de arquivo na base de dados visuais do servidor da cadeia e edita o
programa no próprio computador. Só tem de mandá-lo, pela rede, para o centro
difusor (VILCHES, 2003, p. 42).
Com este
exemplo é que também entendemos que a
máquina está poupando um trabalho, seja muscular ou intelectual, e não ao
contrário, conforme frequentemente se pensa. Temos assim a maior facilidade de
desenvolver a mentalidade, usando também para a criação de novas tecnologias,
formando um ciclo infinito. O homem está sempre criando novos engenhos, mas
também possui o anseio de inventar para
substituir o antigo, o que implica em uma questão discutida atualmente:
o tempo. Exato, os avanços tecnológicos estão surgindo de uma maneira
frenética, evoluindo muito rápido, diferente do passado, em que era preciso anos
para desenvolver novos adventos.
A sociedade
está fazendo o uso de tudo que lhe é
lançado à mão, sempre em busca do novo e, é claro, o jornalismo também segue a mesma
linha. Quando novas possibilidades surgem, já
se pensa em qual seria o formato cabível, como poderiam utilizá-las. A
convergência das mídias fez o jornalismo se apropriar de espaços nunca antes
usados, como a internet, a mobilidade na
telefonia, entre outros. Essa constante
transformação, esse constante avanço das
mídias e a convergência de algumas
delas, obrigaram os profissionais a mudarem o formato da informação, já que agora ela pode ser acessada e publicada
de diversas formas em diversas mídias, algumas vezes encontramos a mesma
informação em texto, vídeo, foto, publicadas em somente uma mídia, como o
celular ou a internet.
Justamente
pelo fator tempo, que acelera a criação e o desenvolvimento de novas
tecnologias, o que está ocorrendo é uma dinâmica em que as massas (o público,
os receptores de informação) estão migrando muito rápidas de uma mídia para outra, de um
conteúdo para o outro, acessando de várias formas as notícias com muito mais
agilidade, obrigando a atualização da mesma quase que instantaneamente, minuto
a minuto. Os novos equipamentos usados na produção de informação, agora digitais e mais compactos, facilitam esse aceleramento, ou seja, eles
próprios causam essa rapidez na receptividade e também são rápidos produtores
de conteúdo. O que abre espaço,
ainda, para que mais pessoas, não
somente jornalistas, facilmente consigam produzir e veicular algum tipo de informação,
fazendo com que o receptor agora assuma uma postura de produtor. As grandes empresas da mídia aproveitam de
todo esse cenário, repleto de oportunidades, para atrair o seu público e, como parte
fundamental no processo, ganhar dinheiro.
O futuro dos
meios de comunicação é a integração dos espectadores e usuários no negócio da
comunicação [...] Algo semelhante acontecerá com os espectadores. As televisões
proporcionarão os conteúdos, mas as empresas de comunicação se ocuparam de um
serviço global e de longo prazo para o usuário, tudo isso reunido numa
plataforma multitecnológica (VILCHES, 2003,
p.57).
As tecnologias
da comunicação que permitirão a convergência dos meios não serão mais voltadas
à produção de conteúdo, mas, principalmente, a gerir as relações com os
usuários.
Hoje, não é mais suficiente quando um jornalista caracteriza uma informação
relevante, de interesse, e pode não satisfazer as necessidades do público. O
problema é compreender as novas necessidades informativas e tentar configurá-las
nas mais variadas plataformas das mídias. A constante mudança das necessidades
sociais, os avanços tecnológicos ligados a essas necessidades, a convergência
das mídias, bem como a transformação de todo o cenário do jornalismo afetado
por todos esses fatores, torna um desafio
à prática da produção de notícia
no contemporâneo para os profissionais em
campo, que, como vimos anteriormente, obrigados a se adequarem,
necessitados de qualificação, intensificados no trabalho, fazem parte da
engrenagem midiática.
O jornalismo
antigo está tentando e sofrendo muito ao se adaptar às tecnologias de ponta, às
mudanças do público e aos desafios dos provedores de informação baseados no
computador. Esta mudança está ocorrendo intermitentemente, há muito tempo,
porém agora, em ritmo acelerado. Computadores e outras tecnologias digitais
estão impondo pressão aos jornalistas, assim como às mídias e estão remodelando o futuro da indústria
midiática. Essa introdução da modernidade tecnológica é vista como perigosa;
tomamos conhecimento de que a inovação agrega por um lado, mas subtrai de outro, tendo efeitos imprevisíveis.
Diferimos do
passado onde a transição tecnológica ocorreu lentamente. O surgimento de mídias
antigas como o jornal impresso, o rádio e a TV, foi mais controlado, permitindo
que as consequências econômicas e sociais fossem adequadas mais facilmente.
Porém agora, o jornalismo lida com a
convergência de muitas tecnologias novas, tendo pouco tempo para se adaptar e avaliar seu padrão. O que, é
claro, é o fato de que todas essas mídias estarem proporcionando uma abertura maior de opções
para produtores (jornalistas). Deve ser repensado o complexo contexto em que
vivemos, pois a produção está diretamente afetada ao cenário
tecnológico atual.
Há uma relação
direta com a sofisticação do processo de contextualização da informação exigida
pela audiência decorrente à quebra das
barreiras de tempo e espaço. A aceitação desses fatores facilita o vislumbre do
profissional necessário para a atualidade; um profissional que faz o jornalismo
tradicional, mas que também utiliza de todos os meios ao seu alcance como
ferramenta de trabalho diário. É justamente este processo de sinergia, troca,
que podemos compreender um pouco a quebra da linha temporal da informação e dos
processos de produção acelerada.
Para autores
como Paul Virilio (1996), a constatação
do tempo real, quando um acontecimento é publicado e esse tempo entre a produção e a divulgação é muito
curto, rápido, traz como resultado a valorização da notícia, levando em
consideração a velocidade de sua transmissão. Neste caso, a velocidade é a
própria informação. Os meios de comunicação precisam levar em consideração
aquilo que continua, persiste:
“Submetidos à tirania do tempo real, os meios de comunicação não
combatem mais somente tudo o que dura, a paz como o resto, são eles agora que
não têm mais tempo, mais prazos” (Ibid., p. 54).
[1] - Erik Barnouw, “Historical Survery of Communication Breakthroughs”
in The Communications Revolution in Politics, org. Gerald Benjamin, relatórios da Academy of
Political Science 34, n.4, 1982, p.13
[i] Lopes,
Heitor - Jornalismo e tecnologia na contemporaneidade: um estudo sobre a
produção digital / Heitor Lopes. – 2010.
Disponível em http://portal.anhembi.br/wp-content/uploads/heitor_lopes.pdf.
Capturado 12/03/13.
De um lado, temos as diversas ferramentas para divulgar um mesmo conteúdo, de outro, temos o jornalista que se acomoda diante de tanta tecnologia. Como diz o professor da Universidade Federal do Pará, Manuel Dutra, o profissional vem perdendo a sua capacidade de investigar um fato fora do seu ambiente de trabalho. O que diferencia o jornalista do público que vem assumindo o seu papel de produtor de conteúdo é a vontade de investigar, ouvir os lados de um mesmo fato, e não simplesmente a sua habilidade de executar diversas funções. O que se vê são notícias publicadas sem averiguar, tudo para não perder o "furo".
ResponderExcluirAcredito que não só os jornalistas, mas todos os profissionais precisaram se adequar aos avanços tecnológicos. Ao falarmos do jornalismo, especificamente, um dos fatores determinantes na relação qualidade x quantidade dos textos é a velocidade com que se é produzido conteúdo na internet. A necessidade de não perder o time da notícia pôs em xeque a credibilidade de inúmeros jornais, como o Diário do Pará, que inúmeras vezes foi acusado de não averiguar suas fontes. Recentemente compartilhei um texto do Gregóvio Duduvier para a Folha de São Paulo sobre perdas nas últimas eleições, entre elas, o autor cita a perda da compostura e a perda total dos veículos de comunicação nesses últimos meses. As redes sociais, os portais e, principalmente, o Twitter, ao mesmo tempo em que deram a liberdade de veiculação quase que instantânea de matérias, também moldaram o conteúdo e os textos publicados. Notícias com mais de 140 caracteres perderam espaço nos novos meios, para dar lugar a manchetes e fotos sensacionalistas, uma abordagem mais rápida e impactante. O que nos resta é saber se junto com esse espaço, também não se perdeu a ética e o bom senso, que são essenciais para a profissão.
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